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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Engenharia da gestão do conhecimento-SEBRAE

Engenharia da gestão do conhecimento
 
No final das últimas décadas do século passado, impulsionado pela globalização e pela ampliação do uso de recursos computacionais e da internet, iniciou-se um movimento de questionamento sobre o papel da empresa no futuro, frente ao crescente poder de escolha dos consumidores. Segundo alguns filósofos, a uniformização de processos e o emprego da tecnologia, contribuiriam para a homogeneização entre fornecedores, permitindo que os clientes passassem a ter um maior poder de decisão o que, no longo prazo, poderia representar uma grave ameaça para muitas corporações frente à perda de competitividade. A partir destes questionamentos, originou-se o conceito de Capital Intelectual, que busca identificar e potencializar a força do conhecimento individual e coletivo acumulado pelas Organizações, como elemento primordial de diferenciação entre elas.

Esse movimento vem desaguando em uma nova ordem mundial, onde os ativos intangíveis (conhecimento e experiência de mercado, processos utilizados, carteira de clientes, marketshare, imagem corporativa, reconhecimento da marca pelo público, etc.), embora muitas vezes difíceis de serem quantificados, passaram a ter a sua importância reconhecida como geradores de valor para as organizações.

O conceito de gestão do conhecimento parte da premissa de que todo o conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nos processos operacionais e no funcionamento dos departamentos, pertence também à organização. Em contrapartida, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema, podem usufruir de todo o conhecimento acumulado. Vale ressaltar que, apenas "saber muito" sobre alguma coisa não proporciona, por si só, maior poder de competição para uma organização. A diferença é quando o capital intelectual, gerido de forma adequada, consegue alavancar soluções que trazem benefícios concretos para os negócios.

Nos dias atuais, a criação e a implantação de processos que gerem, armazenem, gerenciem e disseminem o “conhecimento corporativo” faz parte da agenda de muitos executivos, que buscam nas consultorias especializadas, auxílio para administrá-lo de forma adequada.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Uma razão!

Prezados, boa noite ou bom dia, pois acredito que muitos conseguiram ler minha mensagem apenas pela manhã.

Ao decidir colocar na Internet esse blog, percebi que dei um grande passo para o meu progresso pessoal e profissional , pois a partir desse momento tenho a responsabilidade de levar a todas as informações pertinentes aos mais diversos assuntos relacionados à área técnica .

Juntamente com essas informações, pretendo abrir uma nova frente de trabalho , onde possa treinar e orientar profissionais atuantes, estudantes e iniciantes no vasto mundo do conhecimento técnico relativo à área de projetos de instalações.

Criei algumas paginas anexas ao blog, onde coloco um breve currículo da minha vida profissional, treinamentos que pretendo aplicar e uma pagina com link´s de acesso a alguns simuladores de consumo de energia, água e eficiência energética , todos online.

Agradeço desde já a atenção de todos, desculpem os erros!

Abraços a todos!

Ulisses Romão

Um símbolo!

O mais antigo símbolo da filosofia é a chamada ave de Atena, deusa da sabedoria e da fecundidade, aparecia associada na mitologia grega, a essa ave noctívaga que é a coruja, cuja nota distintiva é a de se levantar ao anoitecer e andar vigilante e activa pela calada da noite.
Auxiliada apenas pela luz da lua, dotada de uma excepcional acuidade visual, vê o que o comum dos outros animais só consegue alcançar com a luz do sol. É essa invulgar capacidade de ver e de orientar no mundo das trevas que faz dela um símbolo da filosofia e do conhecimento racional: a coruja, tal como a filosofia, simboliza a reflexão que domina as trevas ou a capacidade de obter conhecimentos para lá das sombras.

Um nome!

Prezados, segue definição do que é a Técnica.Esse foi o nome que escolhi para minha empresa.

Técnica é o procedimento ou o conjunto de procedimentos que têm como objetivo obter um determinado resultado, seja no campo da Ciência, da Tecnologia, das Artes ou em outra atividade.
Estes procedimentos não excluem a criatividade como fator importante da técnica. como os conhecimentos técnicos e a capacidade de improvisação. A técnica não é privativa do homem, pois também se manifesta na atividade de todo ser vivo e responde a uma necessidade de sobrevivência. No animal, a técnica é característica de cada espécie. No ser humano, a técnica surge de sua relação com o meio e se caracteriza por ser consciente, reflexiva, inventiva e fundamentalmente individual. O indivíduo a aprende e a faz progredir. Só os humanos são capazes de construir, com a imaginação, algo que logo podem concretizar na realidade. Campos de ação: o campo da técnica e da Tecnologia responde ao interesse e à vontade do homem de transformar seu ambiente, buscando novas e melhores formas de satisfazer suas necessidades ou desejos. Esta atividade humana e seu produto resultante é o que chamamos técnica e Tecnologia, segundo o caso. A técnica também pode ser passada de geração para geração. Como exemplo, temos os povos Incas, particularmente em Machu Picchu que construiram terraços nas cordilheiras dos Andes, para sua agricultura e estes terraços são dotados de curvas de nível para a proteção das encostas e seus cultivos, hoje utilizadas por toda a agricultura pelo mundo.


A palavra se origina do grego techné cuja tradução é arte. A técnica, portanto, confundia-se com a arte, tendo sido separada desta ao longo dos tempos.

domingo, 24 de outubro de 2010

Artigo - Prazos e Planejamento

Meus caros amigos, é com muita satisfação que inicio mais um artigo em parceria com o grupo MULTIWAY e neste, pretendo deixar um pouco de lado os assuntos exclusivamente técnicos e falar sobre um tema que acredito ser de extrema importância: Prazos para execução dos serviços.

Estamos vivendo um ótimo período para área de construção civil, finalmente a economia trouxe a tona o esperado espetáculo do crescimento de que se tanto falou nestes últimos anos, porém, esse espetáculo traz a reboque a fórmula prazos x execução, equação que não deixa de ser sempre um desafio que os planejadores e executores das obras procuram resolver.

As condições de trabalho imposta aos profissionais de projeto e de execução estão expondo um problema que envolve todas as áreas da construção, desde o planejamento inicial até a entrega final das obras, esse problema conhecido de todos, o nosso velho prazo de atendimento.

Com o aumento da demanda de projetos e obras na área de construção civil, nos deparamos com um cenário que há muito tempo não era visualizado por empresários e profissionais. Corremos contra o tempo, ou para cumprirmos os prazos requisitados ou para não perdermos o momento, que por sua vez traz todas as oportunidades que há muito esperávamos.

Ao trabalharmos com empenho e rapidez ficamos muito próximos de cometermos erros graves em decorrência do volume de trabalho ou porque o tempo previsto já está próximo do final e os prazos são talvez o mais importante quesito a ser atendido ou são os mais monitorados pelos coordenadores. Isso pode acarretar grandes problemas, quanto ao dimensionamento de materiais e a qualidade das obras.

Constantemente nos chega pelos noticiários de TV e radio que algum prédio desabou ou pegou fogo e sempre as causas apontadas são problemas estruturais ou curto-circuito, serão verdadeiras essas causas? Ou será o tempo dispensado para elaboração dos projetos não foi o suficiente para que todos os parâmetros exigidos fossem atendidos e os cálculos conferidos?

Com essa afirmação não eximo a culpa dos maus profissionais, que no momento da execução da obra preferem trocar os materiais especificados por outros de valor inferior ou mesmo utilizam materiais de fabricantes que sem nenhuma consciência aplicam matéria prima proveniente de roubos, como por exemplo, a fabricação de fios e cabos de cobre para o sistema de energia elétrica.

Voltando ao nosso foco principal, ao planejarmos a execução de determinado trabalho, temos que contemplar todas as etapas necessárias para que esse trabalho seja realizado de forma correta e que atenda as premissas iniciais solicitadas pelo cliente. O prazo total previsto deverá ser dimensionado de forma que exista tempo suficiente para que todas as etapas sejam cumpridas na sua integralidade, garantindo que a próxima seja executada sem qualquer duvida e o produto ou serviço seja finalizado como planejado.

Pela minha experiência, um projeto completo para construção de um edifício de médio porte (500 m2) leva em média seis meses, sendo que após sua construção esse mesmo edifício será utilizados por dezenas de anos ou mesmo centenas, pois o tempo de utilização das construções ultrapassa os séculos. Com isso podemos concluir que o trabalho intelectual voltado para o seguimento técnico é o mais prejudicado quando o assunto é prazo.

Espero que esse alerta ajude os profissionais de planejamento a serem mais generosos na hora de determinarem quanto tempo será destinado a cada etapa dos trabalhos de projetos e execução da obras.



13 de julho de 2008

Artigo - As Especificações e os Fabricantes


Prezados amigos, dando continuidade à nossa série de pequenos textos sobre a área de infra-estrutura de instalações elétricas e sistemas de telecomunicações (dados e Voz), quero enfatizar a importância de especificarmos corretamente os materiais em nossos projetos e obras.

Sempre em meus projetos quando tenho que detalhar as especificações dos materiais empregados na elaboração, procuro estar munido dos catálogos em papel ou em formato digital pois, sei que qualquer código ou referência que deixo de informar, pode acarretar grandes transtornos aos nossos clientes.

Na área de infra-estrutura nos deparamos com vários tipos de materiais, que devem ser relacionados nos projetos e memoriais com todas as especificações necessárias para que não existam dúvidas quanto às informações no momento da compra ou mesmo quando forem requisitados nos almoxarifados dos grandes empreendimentos, onde as empresas executoras possuem estoques para suprir as necessidades das obras.

As principais informações que devemos nos atentar ao especificarmos os materiais de infra-estrutura são:

Descrição básica do produto
Utilizar linguagem técnica ao descrever o material ou produto de forma que não haja dúvidas quanto às características.

Fabricantes
Informar as principais empresas que atendam as especificações.

Características Construtivas
Fazer constar os seguintes dados:

-Denominação comercial;
-Tipo do material;
-Dados técnicos (Tensão Nominal, temperatura) a exemplo dos fios e cabos;
-Normas especificas relativas à construção;
-Normas especificas relativas à maneira de instalar e aplicações.

Uma importante fonte de consulta hoje, são os sites dos fabricantes na rede mundial de computadores, a nossa Internet. Sempre dou uma olhada nas páginas pois, ali sei que lançamentos, atualizações e informações novas chegam quase que diariamente, sobre novos materiais ou melhorias em produtos já consagrados.

Outra excelente fonte de ajuda são os profissionais dos setores de vendas técnicas das empresas, que atualmente realizam um ótimo trabalho de suporte e auxílio na hora de especificarmos, sempre enviando as informações que necessitamos.

Nas minhas atividades diárias tenho que buscar informações sobre diversos materiais, por exemplo:
Fios, cabos, disjuntores, chaves, fusíveis eletrodutos, cabos de telefonia, redes de computadores, rack´s de equipamentos, caixas de passagem, quadros de luz e força, eletrocalhas, canaletas, leitos para cabos, etc.

Quando não consigo obter todos os dados nos catálogos, busco manter um diálogo com esses representantes técnicos que estão sempre prontos a ajudar.

Enfim meus caros, espero que com essas poucas palavras possa destacar a importância de especificarmos corretamente os materiais e produtos em nossos projetos e obras e que todos possam sempre buscar nas informações fornecidas pelos fabricantes, todo o conhecimento necessário para realizarem seus trabalhos de forma eficiente e funcional.

Dedico essas palavras a todos os profissionais das empresas fabricantes e seus distribuidores que até hoje me ajudaram e colaboraram nas minhas atividades profissionais e muitos se tornaram meus amigos pessoais.

SITES ONDE PODEMOS OBTER INFORMAÇÕES SOBRE OS FABRICANTES E SEUS PRODUTOS
ABINEE   http://www.abinee.org.br/



09 de julho de 2008

Artigo - Normas Técnicas - Esse é o Caminho!


Meus amigos , agradeço o interesse demonstrado pelo o artigo anterior, pois é sempre muito bom saber que o nosso objetivo está sendo alcançado. Eu e a MULTIWAY estamos com essa tarefa de levar o máximo de conhecimento e informações aos profissionais e clientes ligados a área de infra-estrutura e instalações elétricas.

Neste novo artigo pretendo transmitir a importância que tem o desenvolvimento de projetos e a execução das instalações elétricas tendo como o principal parâmetro a nossa NBR 5410, pois nesta norma brasileira, estão todos os preceitos e recomendação da boa pratica no que se refere às instalações elétricas de baixa tensão.

Todo projeto de instalações elétricas é composto por diversos elementos que irão fazer parte das futuras instalações da edificação, tais como:

Infra-estrutura
Eletrodutos, canaletas, leitos, eletrocalhas, caixas de passagem, caixas de ligação e painéis de distribuição de energia em baixa tensão.

Dispositivos de proteção, seccionamento e comando.
Disjuntores, DR, DPS e fusíveis.

Condutores
Fios, cabos e barramentos.

A NBR 5410/2004, mais precisamente Norma Brasileira de Instalações Elétricas de Baixa Tensão, traz em seu conteúdo todas as informações necessárias, para os projetistas elaborarem seus trabalhos com a maior segurança quanto às especificações, dimensionamentos e maneiras de instalar de todos os componentes de um projeto de instalações elétricas.

Nesta ultima versão houve uma preocupação em deixar as informações bem mais fáceis de consultar, permitindo que todos os profissionais obtenham entendimento necessário para a realização de suas atividades com mais clareza e confiança.

A introdução de fluxograma no item 6.3.5.2.2 instalação dos DPS e o novo formato gráfico ISO, trazem à NBR 5410 o padrão internacional que estava faltando para equiparar nossa norma às mais conceituadas do mundo.

Existem outras normas de grande importância no seguimento que abordam, entre muitas, posso citar a NBR 5413/1992 Iluminancia de Interiores, onde estabelece os valores de iluminancias médias em serviço para iluminação artificial nos mais diversos ambientes, tais como:

Comércio
Indústria
Ensino
Bancos
Cinema e Teatros

Espero que com essas poucas palavras tenha alertado o quanto é importante para os profissionais da área de instalações terem sempre a mão as normas vigentes, para consulta ou mesmo para leitura habitual, pois nossas normas carregam em seu conteúdo informações primordiais para todos que buscam evoluir em suas atividades.


07 de abril de 2008

Artigo - Projetos de Infraestrutura


Caros amigos é um prazer poder compartilhar meu conhecimento e experiência com vocês, neste artigo vou tentar levar ao conhecimento de todos o quanto é importante um bom planejamento na área de projetos de infraestrutura predial.


Ao iniciarmos um projeto de infraestrutura para sistemas de redes elétrica, dados e voz é extremamente importante termos em mãos todas as necessidades solicitadas pelos nossos clientes, pois a perfeita integração dos sistemas deve-se a observação dos diversos itens relacionados às instalações, que listo a seguir:

-SHAFT´S-(Passagens entre pavimentos);
-Localização dos Painéis Elétricos;
-Localização dos Quadros de telefonia (VOZ);
-Localização dos rack´s dos sistemas de cabeamento.

Após identificarmos esses itens e demarca-los em nosso projeto se faz necessário confirmarmos com o projetista de arquitetura de que forma vamos atender os pontos de elétrica, dados e voz do layout proposto (Planta com a locação do mobiliário ou equipamentos), pois atualmente os construtores estão propondo em seus projetos diversas formas de instalações, segue alguns exemplos:

-Tubulações embutidas no contra-piso;
-Dutos de piso embutidos no contra-piso;
-Piso monolítico;
-Piso Elevado;
-Canaletas ou tubulações fixadas de forma aparente.


Preferencialmente em meus projetos tento adotar uma maneira de instalar que possibilite a mobilidade do layout, ou seja, numa eventual mudança de layout a infraestrutura existente continuará atendendo os pontos de elétrica, dados e voz necessários ao funcionamento dos equipamentos.


Vale à pena lembrar, que ao projetarmos,estamos com a grande responsabilidade de levarmos aos nossos clientes soluções, onde a integração dos materiais, custos, funcionalidade e praticidade devem estar sempre presentes.

Com isso podemos concluir que, sem a dedicação e o profissionalismo de todos no processo de elaboração de um projeto de infraestrutura predial, onde a integração das diversas áreas envolvidas, projetistas, fornecedores e instaladores não será possível melhorarmos o padrão de qualidade da construção civil.

Pois estamos vivendo um grande crescimento no setor e quem estiver integrado com todo o processo conseguirá obter sucesso em seus negócios nessa nova fase da economia.


11 de fevereiro de 2008